Até 1º de agosto, a exposição "Rimbaudmania: a eternidade de um ícone" permanecerá na Galerie des Bibliothèques, em Paris, para examinar o impacto do poeta francês Arthur Rimbaud (1854-1891) na cultura moderna, segundo informou o jornal espanhol "El País".
A mostra, que reúne mais de 300 peças, inclui vários manuscritos do escritor. Como exemplos, o poema "Vocales" e a carta conhecida como "a vidente", dirigida a Paul Demeny, em maio de 1871. Nela, o escritor expõe sua visão poética. Há também edições de sua obra em vários idiomas, até em cingalês.
O público também pode ouvir poemas interpretados pelos artistas Léo Ferré, Jean-Louis Aubert, Yves Montand e Barbara Hendricks. Em entrevista ao "El País", Claude Jeancolas, comissária da mostra e especialista em Rimbaud, reconheceu que abarcar o impacto global do poeta não tem sido uma tarefa fácil.
Joan Miró, Fernand Léger e Sonia Delaunay ilustraram edições especiais das obras do escritor, que estão expostas junto a retratos do artista assinados por Pablo Picasso e Jean Cocteau.
A explosão do fenômeno Rimbaud remonta aos anos 50, quando a figura do poeta saiu dos círculos literários para conquistar a imaginação dos leitores. Na França, o grande salto se deu no centenário de seu nascimento. Em 1954, a revista francesa "Paris Match" dedicou a capa e oito páginas ao poeta com a reportagem "Arthur Rimbaud: anjo ou demônio".
Na mostra, a fotografia de Etienne Carjat mostra um Rimbaud adolescente, com cabelo bagunçado e aspecto dândi. Um retrato sedutor do poeta, que aparece até de sunga.
Para mais informações, acesse o site da exposição.
Fonte: http://migre.me/H3Rp
Nenhum comentário:
Postar um comentário